sábado, 25 de junho de 2011

trigesimo primeiro capitulo

dois homens de ternos escuros entraram em uma sala minuscula,cuja so havia uma grade e o proprio chao.a frente deles,phillipe,enrolado em uma manta branca,lacrada com a melhor grossura possivel;estava no canto da parede.sua aparencia era grotesta.seus pés continham correntes com um peso os impedindo de tentar de mover muito.o lugar fedia demais.basicamente era ali que ele comia,dormia e fazia as necessidades fisiologicas.
-queremos sua ajuda...-disse vagner puxando um cracha com um emblama
phillipe se quer o olhou
kaliah lhe segurou o rosto com raiva e o fez olhar para eles apertando bem o maxilar do homem indefeso.
-voce sabe por que esta aqui,sabe que nunca irá sair...mas tem que cooperar caso queira ajuda tambem-avisou
-o...que posso fazer?-disse phillipe
-alice te poth
phillipe riu
-contei alguma piada?-indagou vagner se aproximando dele-richard gonzales sabe deus como trocara sua alma com a de alguem ja morta
-isso é improvavel-disse phillipe
-nao é!
-olha eu sei do que estou falando ta bom?trabalhei durante 28 anos ao lado dele,e sei de todos os projetos da s.b.4,a maioria deles eu os ajudeia a construir,muitos estavam em fase de experiencia mas voce...vir aqui me dizer que isso aconteceu...?nao...nunca criamos algo assim
-voce nao phill-disse kaliah-mas e o richard?sempre confiou nele,e ...ele conseguiu escapar da cadeia.sua unica chance é nos ajudar.
-nao sabe nada sobre isso?-perguntou vagner
-quando alguem morre,por mais....que consigamos extrair algumas informaçoes,sao fragmentamentadas.passam por uma serie de decodificaçoes ate ficarem em sumo perfeitas.ele pode ter criado um novo jeito de extrair isso sem ter que matar necessariamente ninguem...-explicou olhando para o chao
-escuta aqui-gritou kaliah-esse ninguem,é uma ex agente federal consegue me entender?
-calma-pediu vagner o fazendo se afastar de phillipe-e os danos ao corpo?
-bom se voces tem o corpo,isso deve ser tudo.simples,eu acho?me parece uma teoria antiga.-contava phill
-do que?-insistia vagner
-alice nao foi raptada.sua alma sucumbiu.se o corpo esta em perfeitas condiçoes,ela nao fora sequestrada por nos.ha uma parte da mente...quando entre alfa e beta...podemos sair dos corpos,podemos ir para ades,um plano acima do nosso
-que historinha mentirosa a sua heim-disse vagner
-por favor...-pedia phill-ela sucumbiu por causa dos traumas.o corpo esta bem mas a alma nao.alice ainda nao se dá por vencida;é um efeito retroativo da coleric.nem todos deveriam passar por isso,mas alguns passam.eles acabam saindo de seus corpos,vivendo seus medos e pesadelos.
-boa piada-disse vagner o encarando
-mas é so isso.enquanto alice esta vagando por ai,é como se...voce achasse que tem outra pessoa dentro dela mas nao é.ela consegue ler sua mente.consegue persuadir.esta fora do controle por que sucumbiu,esta como um aviao no piloto automatico com as portas trancadas.enquanto os passageiros se matam,a cabine esta as trancas,e o aviao em completo estado de declinio
-esta me dizendo que ela...me enganou?-indagou vagner
-ela nao sabe controlar.nao sabe como pode fazer isso mas faz,por que perdeu o controle entende?entao tudo parece natural,ate ela recobrar as proprias memorias,ate voces conseguirem localiza-la espiritualmente,a alice do piloto automatico pode fazer o que der na telha.matar,roubar,usar drogas,incendiar predios,sequestrar pessoas.é a real natureza de coleric,e voces estao lidando com ela diante de voces.nao podem dete-la por que coleric nao tem nenhum vicio alem de destruiçao humana.e se forem atras do antidoto,ela morre.mas antes ela pode os matar.
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trigesimo capitulo

vagner parara diante da porta do quarto 19.estava com um buque de flores nas maos e uma cara de poucos amigos.era alto,um porte agradavel,moreno,olhos castanhos cor de açucar mascavo.seu semblante era pessimo.seu rosto estava todo cortado,mas ainda assim o estado de alice era critico.vinha sofrendo trauma apos trauma e aquilo lhe preocupava.
pensara se deveria entrar ali e ficou a observando deitada ,tomando soro,e respirando com a ajuda de um cateter.bateu na porta,no quarto estavam simom e kaliah
-como ela esta?-indagou vagner pousando o buque de flores sobre uma mesinha afastada da maca
-estavel
os olhos de alice instintivamente se abriram e ela tossiu.todos se aproximaram,para ver o que havia acontecido
-quem sao voces?-indagou ela com varios cortes no rosto,nos braços,alguns pontos na sobrancelha e outros na mao direita.
todos se entre olharam
-o medico disse que os remedios poderiam deixa-la um pouco confusa,mas...voce sabe...eu nao permiti-comentou kaliah
-o que esta me dizendo?
kaliah tirou do bolso a esfera que irradiava luzes azul e brancas.
-encontrei isso no quarto dela-comentou encarando vagner-o que estava tentando fazer?voce provocou isso.-disse entregando o objeto a ele
era uma esfera pequena,do tamanho de uma bola de golfe.servia para todos os casos,acalmar as pessoas e faze-las esquecer os problemas.
simom se aproximou de alice e ela franziu a testa
-quem é voce?
-boa piada alice.-disse ele rindo
-onde estou?quero ir pra casa....
-olha voce esta meio...
-por que esta falando comigo se eu nao sei quem voce é?
-esta vendo o que voce fez vagner?seu egoismo destruiu anos de pesquisa sobre a coleric.agora ela nao sabe quem é,nao sabe quem somos,nao poderá nos ajudar e a culpa é sua.-brigava kaliah
-eu nao fiz isso.-disse apertando a bolinha na mao
ele lembrou de alice no quarto dizendo que ela nao estava tendando o assustar
-isso aqui nao é capaz de apagar memorias e voce sabe melhor do que ninguem kaliah-indagou vagner quase esfregando o objeto no rosto do rapaz
-conserte a merda que fez ou me demito-disse saindo do quarto
vagner se aproximou e cochichara algo no ouvido de simom,que logo deixara o querto em silencio
-olhe,-disse a tocando uma das maos plasivelmente massacrada.-eu sei que tudo o que tem acontecido...
-voce nao lembra?-indagou ela
-do que?
-voce estava la comigo.
-sim eu estava la com voce
-estavamos naquele parque que voce costumava fotografar.
vagner largou a mao dela e se afastou com alguns passos pra tras.
levou uma das maos a boca e ficou encostado no canto do quarto.
-do que esta falando...?-disse assustado
-nos dois...voce sentado ao meu lado-narrava alice
era como um filme antigo na cabeça de vagner.ele ali numa manha de quarta feira,sua folga do antigo trabalho.estava com uma maquina fotografica no colo e sorria ao lado de uma moça,que trajava um vestido florido preto.
estava feliz pela primeira vez na sua vida.estava ao lado da mulher que amava.
ira pedi-la em casamento mas aquilo era supresa.ele perdera a noite pensando no que falar a ela,em como explicar o por que do convite inesperado.
foi quando viu entre os arcos da pracinha,3 carros,como aqueles tipo forgoes parando e como num piscar de olhos,homens de preto,com armas em punho estava vindo na direção deles.vira varias pessoas correndo.algumas maes abandonando carrinhos de bebes com seus filhos no colo,outros temendo o pior empurrando os demais em desespero.vagner nao sabia o que era aquilo.foi quando viu que os homens ,quase 60,começaram a disparar contra as pessoas.se levantou e tentou correr.agarra a mao de sua amada e sentiu algo quente entre seus dedos.
olhara para tras,e vira seu corpo pendendo,e sua mao cheia de sangue.
ao canto do quarto,vagner começara a soluçar.
-alice...pára.-pediu com todas as forças que podia ainda lhe restar
desde aquele dia,ele decidira mudar de vida.abandou a fotografia,e se dedicou a tentar prender essas pessoas.
ficou um silencio aterrorizante no quarto,silencio que vagner achava que poderia ser quebrado com os pensamentos sofridos dele.
-quem a contou isso?-perguntou ele serio
-voce nao viu?
-alice...
-meu nome nao é alice
-voce quer parar de me fazer de idiota?quem te contou isso?
-voce nao lembra de mim?
-nao alice...ou seja la que coisa maluca esteja na sua mente.so nao peço para dopa-la por que...sei que ja tem problemas de mais.
-hannah...-disse ela num sussurro
vagner se aproximou da maca e a fitou bem de perto
-esta louca.
-é o que acha?
-é o que penso.voce deve ler mentes.e esta me chantagiando...isso nao tem a menor graça alice.
ela o puxou para um beijo e ele cedeu
quando esta o largou vagner a fitou ainda com aquele olhar assustado,como se fosse ele quem estivesse perdido e nao ela.
-nao tenho mais condiçoes de cuidar de voce-comentou dando um longo suspiro
-eu amo voce-bravejou ela agarrando uma das maos de vagner
-como voce pode ser alguem que ja morreu alice?isso é loucura.se tivesse lido meus pensamentos eu acreditaria por que ninguem sabe disso.
-eu nao sei.mas ela nao esta aqui...
-ela?
-alice te poth.a pessoa que...voce me acha parecida
-escuta,voce esta no corpo de um ser que...?
-quando tudo aconteceu,so lembro que a vi...sendo arrastada para algum lugar
-isso é loucura.e por mais que fosse verdade,quem iria querer extrair uma alma e esquecer de um corpo?
-era um homem negro.
-richard?!esta me dizendo que a s.b.4....
vagner lembrou das coisas estranhas.estavam captando as vibraçoes de alice,por isso as luzes apagavam e acendiam com facilidade e por isso os vidros estouraram.
-por que voce voltou?
-eu nao sei.quando abri os olhos ,alias so os abri por que a ouvi gritar.tudo ficou escuro e acordei aqui.
vagner lembrou que para tentar se salvar teve que abandonar hannah baleada.
nunca soubera de mais nada.
soubera que aqueles homens,ja haviam feito outras vitimas.mas para que?
vagner sabia que era a s.b.4
sabia que nao tinham piedade,mas por que manteriao as memorias de hannah ativadas se naquela epoca ele so era um fotografo?com que intuito ela voltaria e tudo viraria um inferno?
 

terça-feira, 21 de junho de 2011

vigesimo nono

deitada a uma cama,estava alice.parecia mais calma.
simom pousara uma bandeja com um copo de suco e algumas torradas.
as cortinas do quarto estavam semi fechadas.
vagner estava sentado na ponta da cama a observando
-vou ficar por aqui.-disse ele vendo simom se retirar do quarto
ele fechara a porta e vagner fitara a menina
-o que fiz de errado?-indagou ela sob estado de calmante
sorria sinicamente e achava tudo ironico
-alice,eu sei quanto voce a ama...-dizia vagner-mas precisa se concentrar.nao estamos brincando de deus,vidas estao em risco.
-eu sei.
-entao antes sua filha viva,do que ficar agora sofrendo.acredite ela esta bem.
-onde quer chegar?
-quero que se concentre.esqueça sua filha,seu marido,sua irmã.alice voce so tem a voce.-disse puxando do bolso uma bolinha que emitia algumas luzes em rajadas brancas e azuladas.
a pousou sobre o criado mudo e sorriu
-esqueça por favor-pediu se levantando da cama
-por que tenho a impressao de te conhecer?-indagou quando vagner tocara a fechadura da porta
-nao sei...
-por que quando olho pra voce....
-alice isso é o de menos
-quem é voce?
ele deu um suspiro pprofundo
-eu acho que nao sei onde voce quer chegar.
-por que voce é tao familiar pra mim?
-é efeito da droga
alice fitou a bolinha que fazia varias voltas coloridas com luzes incadescentes.
-é como se eu ja tivesse te conhecido antes mas isso é impossivel
-eu creio que sim.
vagner alcançou a maçaneta e deu um berro.
estava tao quente quanto agua fervida.
olhou a mao e viu pequenas bolhas se formando enquanto a dor latente ia corroendo tudo.
-eu ia avisar?-comentou alice sorrindo
-escuta aqui,o que acha que esta fazendo?-gritou se aproximando da cama
as luzes do lugar começaram a piscar
-alice voce quer para?-indagou vagner em tom de raiva e contrariado
ainda assim,elas nao paravam de piscar
-alice!-berrou-eu madei parar
-eu nao sei do que esta falando
-como nao sabe?quem acha que esta fazendo isso?
-isso o que?
ele olhou para o teto.estava tudo normal.
vagner passara as maos no rosto e se sentara num puff roxo perto da porta.
-nao precisa me assustar ta bem?-disse de cabeça baixa
-eu nao fiz isso!
-so tem nos dois aqui dentro alice.nao precisa me enganar
-nao estou mentindo
foi quando os vidros quebraram categoricamente e os estilhaços voaram para dentro do quarto,em direação aos dois que tentaram se proteger a todo custo.
 

domingo, 19 de junho de 2011

vigesimo oitavo capitulo

vagner entrara abruptamente pela porta.
as crianças no chao brincando em silencio,se quer se moveram
-onde ela esta?-berrou olhando para simom
a cadeira de rodas de alice estava vazia
-que merda!-disse saindo com raiva da sala.
simom o seguiu
-eu quero que vistoriem todo o predio.temos uma moça entre 25 e 28 anos desaparecida.ela estava na cadeira de rodas,trajava um jeans escuro e uma camiseta branca.-disse vagner por um radiozinho portatil a passos rapidos pelos corredores do hospital-simom,voce olha por ali.-disse vagner apontando para um outro corredor
apenas se ouvia a voz de vagner dizendo"eu nao sei como ela sumiu.ela nao conseguia ainda andar"
vagner desentoava o silencio do predio ao ver uma moça sentada na recepçao do hospital
-alice...-disse vagner correndo ate ela-o que aconteceu?-disse a tocando no rosto
-eles roubaram minha filha.-disse em estado de choque
ela o abraçou com força e começou a chorar
-ei,como veio parar aqui?-perguntou
-eles sequestraram a karem.deus...cremaram a pessoa errada.
-alice isso nao tem cabimento
-minha filha,esta com a coleric.
vagner abaixou a cabeça
eles ouvia o choro dela inconsolavel
-c2,aqui é vagner,...eu achei a moça.suspendam as buscas por favor.-disse pelo radiozinho
ele a fitava em silencio
-calma...-dizia a tocando nas maos
-onde ela esta?pelo amor de deus...
-alice...tudo bem calma
-eles levaram minha filha,me fizeram acreditar que ela estava morta
-alice nos vamos falar com a c.i.a
-pra onde levaram-na?
-eu nao sei
-voce sabe!por favor...o que eles fazem com minha filha?
-alice é provavel que,...tenham feito varios testes com ela.por ser pequena,é facil apagar as memorias recentes,como as do lugar onde morou e com quem morou;tudo se deve a formaçao cerebral e neurocebral.é provavel que eles,tenham apagado a mente dela por algum motivo,para tentar se aproximar mais da menina,sabe...nao assustar,por ela nao lhes reconhecer os rostos.
ela abafou o chorou com as maos
-devem te-la levado pra qualquer lugar.podem te-la dado outro nome.

vigesimo setimo capitulo

-alice tem certeza que esta é uma boa ideia?-indaga simom enquanto empurrava a cadeira de rodas dela no pavilhao do hospital
-tudo bem...eles estao comigo-orientou vagner quando chegaram a frente de uma porta cujo haviam quase 8 homens armados.-por favor entrem-disse abrindo a porta para simom empurra-la primeiro
era uma aera isolada do pavilhao,feita para crianças adoentadas brincar.
e todas elas,estavam ali,pelo menos as salvas do plano de açao geral,em uma força tarefa.
-sao eles?-indagou alice os fitando
estavam quietos,mechiam nos brinquedos como quem quisesse saber do que eram feitos
-como pode ver muito se recuperaram bem.alguns ate andam-comentou vagner
-o que esta pensando alice?-sussurrou simom
-preciso de 5 minutos com eles.-pediu alice fitando vagner
-nao esta nos nossos padroes de segurança.
-por favor,que risco iria correr ficando aqui?
ele a fitou e fez um sinal para simom sair da sala.
-5 minutos,nada mais que isso-avisou saindo logo depois.
-o que fazemos agora?-indagou simom
-venha,temos uma sala onde podemos acompanhar tudo.tem uma camera la dentro-disse batendo no ombro dele e seguindo na frente
alice ficara ali,em silencio esperando que ele a notassem
uma bola quicou ate suas perna e ela observou aquilo
uma garotinha,careca,de olhos grandes,a pegara.foi quando esta levantara melhor o rosto e encarar alice.
imediatamente,todos eles,largaram o que faziam e se aglomeraram em cima de alice a observando.
-o que estao fazendo?-indagou simom
-eu tambem queria saber...-comentou vagner
alice fora remetida a lembrar da menina da bola,de tranças no cabelo e uniforme escolar.
-quem sao voces?-indagou em voz alta
um deles olhara para o teto do ambiente e as luzes começaram a piscar
alice vira;lembrara do dia do funeral de liu,onde as luzes da sala,nao paravam de piscar,e dio a levou para o quarto assustada.
as cortinas,vibravam,mas nao havia vento,e se quer as janelas estavam abertas
-isso esta indo longe demais-disse vagner se levantando-vamos tira-la de lá
simom o acompanhou
alice sentiu a mao de um deles,lhe tocando a nuca
desabou
seus olhos ardiam,lembrava bem
estava num jardim,cheio de crianças gritando e pulando
via no canto,sentada perto a uma parede uma menina que lhe chamara a atençao.levantou-se da cadeira de rodas e olhara para tras,era uma poltrona de couro marrom.
caminhara entre as crianças.
se sentara nos fundos do quintal,onde percebia o sol,as arvores frutiferas e a felicidade daqueles meninos.
ela fitou a menina,que parecia ter seus 6 anos e sorriu
-o que houve?-perguntou
-eu nao queria ir ...-dizia ela
-com quem?
-agora voce nao gosta mais de mim...
alice franziu a testa
-do que esta falando?
a menina tocou nas maos dela,apoiadas na coxa e alice apagou de novo
sua visao dessa vez estava turva,bem embaçada ,e sua cabeça girava.
quase nao conseguia respirar.
foi quando se dera conta de que estava escuro.
tocou seu proprio rosto e puxou do bolso da calça o celular.
mal conseguia se mover,e ao tentar tatear o bolso da calça,sentiu um corpo ao seu lado.
com muito receio o tocou.
era pequeno,frio e esta vestido.
alice tateou os bolsos e achou o aparelhou
apertou uma das teclas e tudo ficou azul,cor do visor do celular dela.
era uma criança...era karem
ela deu um berro contido pelo proprio impulso ao perceber que estavam presas juntas em um caixote de madeira.
-o que pensa que esta fazendo?-dizia a voz de phill-nao combinamos isso!
-calma,logo logo voce verá.-comentava richard-segurem a caixa.-ordenou
começaram a saculeja-la
alice estava assustada.
sua filha estava deitada ali,morta,talvez...mas para onde a irião levar?
-liu nos contou que nao aplicou a coleric apenas na esposa-contava richard
a porta de uma van bateu
duas postas logo em seguida bateram continuamente logo atras
-a filha...esta drogada-disse richard
-o que retiraram da mente dele deve ser levado em consideração?-indagou phill
-temos uma chance...
-podemos simplesmente cala-la
-nao é tao facil assim phillipe.liu sabia que jamais seberiamos,se nao o matassemos.
-o que faremos?
-observa-la.tira-la do pais.ligue para o dr.cooper.precisamos de um corpo de uma criança entre 2 e 3 anos de idade.vamos despistar a alice.

vigesimo sexto capitulo

-esta alice-disse vagner puxando um tablet do bolso da calça-é nossa familia
à tela se via uma filmagem amadora dentro de uma ala hospitalar
crianças palidas,sem cabelos,sem pelos,olhos azuis feio cristais.
elas nao enchergavam.
nao tinham palpebras,muitas magras a ponto de nao conseguirem andar.
-o que sao elas?-perguntou alice apontando
-sao crianças ainda.nao sabemos calcular a idade basicamente por que elas nao falam,nao respondem,se quer se comunicam umas com as outras.a s.b.4 tinha planos para eles.-explicou kaliah
-estao infectadas?-indagou simom
-a principio achamos que sim.as encontramos na ultima operação que estouramos o cativeiro deles e o abrigo secreto.
-incrivel-disse alice-por que a s.b.4 deixaria arquivos vivos?
-por que essa é a parte do plano deles.acompanhar o desenvolvimento da especie.
-nao faz sentido.por que matar milhares de crianças e deixar algumas em estado de quase morte ,desse jeito?
-nao sabemos ao certo-disse kaliah
-e o que sabem?
-quase nada.os testes nao apontam nada.
-que tipo de testes voces submetem esses seres?
-tentamos ler suas mentes e so encontramos equaçoes,graficos,coisas ilogicas.
-e o teste sanguineo?
-ainda nao sairam
alice percebera que um deles,olhava muito para a camera.
-nao vao conseguir anonimato de todos-disse alice.-é uma descoberta humana.seja o que a s.b.4 quiser nao estara ao alcance humano.eles nao estao aqui a toa.
-tudo bem,mas nao falam,nao reagem a estilumos eletricos,nao se comunicam entre si.
-quando posso ve-los?
todos se entre olharam

vigesimo quinto capitulo

-meu nome é kaliah...-dizia um homem pondo eletrodos na cabeça de alice e olhando para o relogio de pulso
ela o fitou e sorriu
-nao vai doer.prometo.
-o que esta tentando fazer?
-estabilizar as ondas magneticas do seu cortex.estabilizar as alucinaçoes.mas pra isso...vou precisar que fique se comunicando comigo.vamos seda-la,e quero que tente me dizer sempre onde esta,o que voce é e o que esta fazendo no lugar.esse aprelho-disse puxando do bolso um aparelho quadrado e pequeno-ele vai monitorar a movimentação das suas ondas.
-e...?
-bom,saberemos exatamente como conter uma alucinação para ser uma pessoa normal da pra frente.
-tudo bem.-disse ela fechando os olhos
sua testa estava cheia de gel,e aquilo estranhamente grudento.incomodava mas alice sabia que precisava recomeçar a vida.
o rapaz se sentou na poltrona de acompanhante e fechou as luzes do quarto
em neon,so se via piscar aqui e ali os sinais de transito,por que o quarto ficava aos fundo da saida do hospital.
-alice te poth ex agente federal c.i.a e f.b.i...carro,obstaculo,raiva-citava palavras vagas
kaliah queria ver a percepçao extra sensorial dela,onde aquilo a levaria.
alice ficou um tempo em silencio
-meu nome é alice te poth.sou ...espera...eu acho que estou num carro-dizia com os olhos fechados
-e o que faz no carro?
-é um carro da c.i.a-dizia inconcientemente se vendo abrir um porta luvas-tem uma arma no porta luvas e alguns documentos em nome...
-sim...
-liu te poth.
ela ouvira um estalo e virara a cabeça.haviam dois homens conversando do lado de fora do carro e um segundo carro,parado atras do qual ela estava.
-espera,eu acho que...estao...brigando-dizia indo para o banco dos passageiros
-voce escuta o que eles falam?
ela negou coma cabeça
-quem sao os homens alice?
-um esta de jaqueta de couro marrom.estao contra a luz dos farois dos carros,esta escuro e nao sei ...se os reconheceria.
-me diga o outro.
-esta com bone.espera...o de bone estava vindo...vindo para o carro.
-nao se preocupe eles nao podem te ver.
o homem abrira a porta e dissera algo como"eu nao tenho nada haver com isso"
ao fechar a porta do carro varios tiros foram desparados do lado do qual ele dirigia
estilhaçoes de vidros para todos os lados
o corpo indefeso do homem sendo executado e algumas balas atravessando ate os bancos do carros
alice começara a gritar
-ei...tudo bem-disse kaliah segurando a mao dela-voce esta indo bem
-meu deus é o liu.-disse chorosa
alice estava encolhida no carro quando vira um terceiro homem aparecer perto do sujeito que efetuara os disparos
-ta louco cara?-berrou
-nao...e eu disse pra nao sair de dentro daquele maldito carro porra
-rich...anda...vamos dar um jeito nisso.nao podemos apagar ele assim.
-como nao?
-ele sabe demais.eu soube que a c.i.a tem recursos altamente tecnologicos de detectação de informaçoes extra sensoriais mesmo em morte.como se tudo ainda ficasse armazenado na cabeça.
-e me diga o que fazer.
-vamos ressucita-lo.anda.
-e o carro?
-escuta,a esposa dele vai ter que reconhecer esse maldito corpo.entao,...-disse o homem abrindo a porta do carro toda fuzilada-vamos aplicar betanzola.isso pode ajudar a reativar alguns dados que possam nos comprometer.-disse injetando algo no corpo
-do esta falando?
-que nos vamos pessoalmente dizer que o marido morreu.nos vamos liberar o corpo no i.m.l depois do reconhecimento e ai que roubamos os dados e imagens na cabeça desse imbecil.se ele nos for util,quem sabe nao ganha uma segunda chance de se mostrar grato por ver seus filhos crescendo.ligue para o dr.cooper ele pode nos ajudar.diga para liberar uma sala.temos um dos deles.
alice abrira os olhos
-tudo bem?-indagou kaliah se aproximando novamente dela
ela o fitou e apagou de novo
se via em casa
-aconteça o que acontecer nao a deixe ir pro quarto da menina ...-disse phill para tiago
-certo
alice via trechos como flashes estranhos na sua mente.
-oi-disse abrindo a porta
-viemos te vizitar.-comentou dio sorridente em um domingo de verao-alice este eh o phill de quem te falei por telefone-disse o apresentando
-meus pesames pelo seu marido.dio me contou.
em outra cena via dois homens sentados em um pub bebendo
-voce tera que se infiltrar naquela familia.-dizia a figura de richard
-e fazer o que?
-o que lhe for necessario.ate a ordem de evacuação...entendido?sem suspeitas phillipe.
em outra cena via 3 homens conversando num lugar publico,como num cafe,com aquelas mesinhas foras dos estabelecimentos.
-tem que assinar-disse richard escorrendo um envelope para perto de tiago
-o que é?
-o atestado de morte da karem.a permissao.
tiago puxou uma caneta do bolso da camisa
via em outra cena simom,jogando um envelope no chao do quarto
ela abrira os olhos assustada
-ok...acho que por hoje...-disse kaliah lhe tirando os eletrodos-é o suficiente.como se sente?
-bem...
-tudo bem.
-estao com o corpo do liu.
-estao....quem esta com o corpo dele?
-a s.b.4
-e por que iriao querer o corpo do seu marido?
-meu mario sabia muito.ele se envolveu com eles.
-alice,conhce san dorian?
-nao.
-nos ultimos meses,encontramos papeis assinados por esse cara.nao era pelo richard gonzales,mas sim por ele.san dorian ,...puxamos pelo banco de dados e ...ele nao existe
-que tipo de papeis esta falando?
-quando voce recebe uma carga,uma encomenda,voce precisa assinar.nao é richard que assina.e tambem sabemos que quem faz a liberaçao para eles ,é esse dorian.
-identidade falta?
-nao...eles usam pessoas mortas para portas...sao como canais...de livre acesso.eles vasculham tudo na sua mente,colocam no computador,e saem puxando dados.nomes,datas,contas.por que acha que eles tem acesso a tanta tecnologia?sao investimentos caros,e fabricados fora do pais.eles usam isso,formatam e criam uma especie de visiabilização.alguem do grupo é submetido a entrar numa camara,eles,...passam os dados que retiraram e formataram da cabeça do morto para aquele agente.ele pode se passar por qualquer um e ate pelo morto.ele sabera como e onde chegar nas pessoas que os podem dar segurança de estado.a s.b.4 é um grande grupo onde as escalas começam pelo nosso presidente.existem provas de que ele e richard financiaram uma serie de coisas custeado pelo estado.
-entao...
-seu marido era um arquivo vivo.eles so pegaram o que tinham que pegar.deve ter feito projeteis de iris,de digitais dele e ate assinaturas falsas.dorian,...é um velho fantasma desde a epoca que liberaram a coleric no estado.e este dorian assinou a liberação do lote.
-esta dizendo que é o pseudo nome do meu marido
-sim.e eles estao o usando por que seu marido tinha muitos contatos internacionais.gente grande.gente que ja negociava com ele diretamente e que nao sabem o que eles mesmos da s.b4 fizeram com seu marido.ninguem alem de voce,da c.i.a e deles sabem que ele morreu.pra nao perder os negocios,e lucrar mais,eles assumiram os papeis do dorian.
-podemos rastrea-los?
-sim e nao...
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era cedo quando simom empurrava a cadeira de rodas com alice.
estava de alta medica.
no carro,iam kaliah e vagner,juntmente com eles
todos estavam quietos
-aqui-disse vagner quando chegaram a um apartamento na rua flink.-sua nova casa
era grande,espaçoso e adapatado para as condiçoes de alice no momento.
-seu exame cebreral...-comentou se sentando no sofa-bom alice,esta conseguindo a voltar a ser normal
-que bom...-disse sorrindo para simom
-mas nao é tudo.precisamos de voce
-para que?
-precisamos pegar richard gonzales.
-ele esta preso.
-nao alice-disse simom os interrompendo-deu no canal de noticias que ele conseguiu fugir da cadeia.
-isso.estavam o transferindo e parece que haviam homens a espera dele,para escolta-lo na fuga.mataram muitos federais.voce tem noção do que isso significa?
-voces querem minha ajuda pra pegar um bandido?
-ele nao é so um bandido alice.-disse kaliah-ele se comunica telepaticamente com seus seguidores.
-nao é possivel-disse alice rindo
-por que nao seria?
-por que...sim
-alice estamos diante de um foragido da justiça.a interpol,a c.i.a e o f.b.i estao atras dele.o risco que esse homem tras sobre a sociedade é enorme.
-e o que querem que eu faça?
-tem que rastrea-lo com o seu pensamento.
alice riu
-isso nao é normal
-alice voce é a unica que pode nos levar ate ele
-mas nao vou por minha vida em risco.eles tentaram me matar e nao foi so uma vez
-sua mente vai guia-la ate ele...
-minha mente ja me pregou muitas peças ta bom?!
-escuta,voce vai sair dessa cadeira se esse é o seu problema
-claro que nao!eles mataram meu marido,meu ex marido,minha filha,sumiram com minha irma.o que voces querem que eu faça?levante e va caça-los?por que a policia nao cuida disso?deixem os federais cuidarem dele.
-alice,sinto muito,mas so voce pode acha-lo para nos.so isso.
-como?
-seu cortex,ele esta ativado.existe uma maquina chamada de ultra sensor visual.é um dispositivo mecanico,ele rastrea pessoas a quilometros de distancia.voce é como se fosse um.
-por que nao compram um desses?
-existem erros de calculo nisso
-ahhh que pena.
-alice por que nao colabora?-indagou simom se levantando-meu esta com eles,e voce no minimo poderia fazer isso.pela sua filha,seu marido,sua irma.
ela ficou quieta
-podemos mostrar dados,fotos,arquivos,...vamos tentar qualquer coisa.ta bom?algo que nao va te assustar e te fazer sentir dor
-juram?
-sim
-nao vao me injetar nada?
-nao.
-tudo bem