terça-feira, 21 de junho de 2011

vigesimo nono

deitada a uma cama,estava alice.parecia mais calma.
simom pousara uma bandeja com um copo de suco e algumas torradas.
as cortinas do quarto estavam semi fechadas.
vagner estava sentado na ponta da cama a observando
-vou ficar por aqui.-disse ele vendo simom se retirar do quarto
ele fechara a porta e vagner fitara a menina
-o que fiz de errado?-indagou ela sob estado de calmante
sorria sinicamente e achava tudo ironico
-alice,eu sei quanto voce a ama...-dizia vagner-mas precisa se concentrar.nao estamos brincando de deus,vidas estao em risco.
-eu sei.
-entao antes sua filha viva,do que ficar agora sofrendo.acredite ela esta bem.
-onde quer chegar?
-quero que se concentre.esqueça sua filha,seu marido,sua irmã.alice voce so tem a voce.-disse puxando do bolso uma bolinha que emitia algumas luzes em rajadas brancas e azuladas.
a pousou sobre o criado mudo e sorriu
-esqueça por favor-pediu se levantando da cama
-por que tenho a impressao de te conhecer?-indagou quando vagner tocara a fechadura da porta
-nao sei...
-por que quando olho pra voce....
-alice isso é o de menos
-quem é voce?
ele deu um suspiro pprofundo
-eu acho que nao sei onde voce quer chegar.
-por que voce é tao familiar pra mim?
-é efeito da droga
alice fitou a bolinha que fazia varias voltas coloridas com luzes incadescentes.
-é como se eu ja tivesse te conhecido antes mas isso é impossivel
-eu creio que sim.
vagner alcançou a maçaneta e deu um berro.
estava tao quente quanto agua fervida.
olhou a mao e viu pequenas bolhas se formando enquanto a dor latente ia corroendo tudo.
-eu ia avisar?-comentou alice sorrindo
-escuta aqui,o que acha que esta fazendo?-gritou se aproximando da cama
as luzes do lugar começaram a piscar
-alice voce quer para?-indagou vagner em tom de raiva e contrariado
ainda assim,elas nao paravam de piscar
-alice!-berrou-eu madei parar
-eu nao sei do que esta falando
-como nao sabe?quem acha que esta fazendo isso?
-isso o que?
ele olhou para o teto.estava tudo normal.
vagner passara as maos no rosto e se sentara num puff roxo perto da porta.
-nao precisa me assustar ta bem?-disse de cabeça baixa
-eu nao fiz isso!
-so tem nos dois aqui dentro alice.nao precisa me enganar
-nao estou mentindo
foi quando os vidros quebraram categoricamente e os estilhaços voaram para dentro do quarto,em direação aos dois que tentaram se proteger a todo custo.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário