domingo, 5 de junho de 2011

decimo primeiro capitulo

-ok,...vasculhem todo o predio-gritou richard segurando tiago pelas costas da jaqueta
haviam-lhe amarrado as maos com uma corda.
-eu quero ela viva entendido?-gritou
o predio estava escuro
haviam infiltrações por todo canto
mal se sabia onde pisar
-eu espero que ela ainda esteja aqui-ameaçava richard
-seja o que estiver planejando...
-nao se preocupe,voce irá junto
alice ouvia passos.
nao conseguia se mover.
-vamos tirar uma duvida-disse richard ligando para o celular de alice
ele tocou
estava em cima da mesinha de instrumentos cortantes
tocou bem alto
-rastreem o som.esta vindo de bem perto-gritou richard
ela ouvia passos correndo
-esta frio?-indagava uma voz a sua cabeça
começava a lembrar da noite de inverno com karem
sorria.era tao pequena que achava que podia se partir ao meio quando aprendesse a andar.
-eu amo voce-disse beijando ela
o bebe na cama estava enrolado a uma manta
-quando papai voltar...nos vamos jantar...-disse a segurando no colo
o telefone tocara.
-deus...dio,...pode atender?-gritou
dio estava no banho
-ok...vamos la atender?-disse pegando a criança e descendoa as escadas-tudo bem...estou indo...ja vai...-falou ao se aproximar do aparelho-oi...
-alice te poth?
-sim...?
-hospital de san diego.seu marido ...
os olhos de alice se contrairam
-prometa que vai parar-dizia um rapaz com olhos puxados a beijando a testa
mais uma lembrança
-sim.
-eles sabem o que somos,onde estaremos,nunca teremos total desligamento.isso pode comprometer nossos filhos.
-posso fazer uma pergunta?por que...
-alice...eles sao so imagens.imagens vagas de boas corporações.-disse a abraçando-temo que venham a fazer algo contra nos quando descobrirem do nosso envolvimento
-no minimo podem nos deligar da corporaçao
-...que assim seja entao
ela ouvia os passos se aproximando
-sinto muito ali-disse seu ex chefe assinando a carta de demissao
o celular tocara.
lembrara disso
levantara da cadeira
-dio?
-ali como voce esta?
ela caira em prantos
-o que houve?
-eu pedi demissao....nao ia aguentar chegar aqui e nao ve-lo
lembrara que anos mais tarde pudera ver os laudos e a conclusao do caso do ex marido morto numa estrada de volta para casa misteriosamente.4 balas no peito.
houve um estalo.
as ligações...
os telefonemas...
haviam escutas.
entraram na sala e alice vira as lanternas
-achamos ela-gritou um dos homens
-que bom...-disse richard entrando na sala com tiago sob refem-estava na hora de para de fugir.preparem-na para um viagem
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-espero-disse arrastando uma cadeira-que saiba extamente o que aconteeu
alice estava augemada dentro de uma sala na sede da s.b.4
-por que fugiu?
-nao sei
ao seu braço havia um tubo transparente perfurando sua veia,ligado a um pedaço maior ainda que richard segurava com enorme prazer.destampando e tampando aquilo,inserindo e ameançando mata-la com uma dose cavalar de um liquido verde na seringa.ia injetando pouco a pouco dentro daquele fino tubo,e esperando ela se sentir mal.
-voce o vira alice...onde ele esta?
-eu nao sei
-que engraçado.esperamos mais de 3 horas para que voltasse a falar e me diz que nao lembra e nao sabe de nada.esta mentindo-disse injetando metade do liquido na seringa-o que ele fez com voce.
-eu nao lembro.apaguei...quando acordei estava imobilizada.
-para onde ele foi?
-saiu correndo antes que chegassem
-obrigada alice.ajudou muito-disse largando o fio casualmente tampado,e saindo da sala;
ela sabia que se nao fosse carl estaria morta.
se levantou e pensou.
como um estopim alguem entrou na sala.
era richard com uma bandeja de aço cheia de seringas com liquidos coloridos.
-nao acabamos...-disse se sentando
a vontade de alice era dar-lhe um chute no rosto dele,e mesmo que conseguisse isso,nao teria como sair daquela sala.
sentou-se novamente
-vamos a parte divertida..-disse escolhendo uma nova seringa e aparando o pedaço de fio transparente condutor-seu marido...eu conheci ele.ha anos ele me ajudou em algumas coisas.sabe,essas coisas aqui-disse pegando uma das seringas.-precisaria de ordem juridica para a liberação em massa de alguns compostos e seu marido,sempre que o possivel,adulterava a liberação quando a mercadoria chegava pelo conteiner.-disse sorrindo
alice mal conseguia pensar.
nao podia ser verdade.
tudo bem que seu falescido marido trabalhasse para a c.i.a na epoca e tivesse muitos amigos importantes.alguns mesmo,estelionatarios,mas nunca soubera que ele se envolvia nisso.
-depois,com o tempo...ele me perguntou para o que servia.e eu lhe contei.sabe de onde vem as quase 400 vitimas?uma lista que seu marido fez,de crianças que nasceram com algum tipo de doença pulmonar.ele puxou pelos arquivos dos 3 hospitais infantis da cidade.me foi muito util.expliquei que estava continuando o trabalho do meu bisavó.uma serie de teste para curar crianças assim.
-canalha...por que nao os dava logo um tiro?
-por que queria ver o quanto a vacina havia evoluido.e claro evoluiu.se desse certo,essas crianças nao teriam mais esses problemas,mas teriam um serie de outros fatores levando em considerção muita coisa...
-o que queria com isso?
-boa!...um nova raça...crianças perfeitas.pais satisfeitos.elas teriam entre tudo,super poderes.
-e se conseguisse?
-...seu marido descobriu e disse que ia revelar a c.i.a...quando eu dei um jeito de calar a boca dele.sinto muito alice...
alice abaixou a cabeça
-sabe,eu fiquei pensando se ele nao teria te contado entao por muito tempo ficamos de olho em voce.
alice começara a chorar
-tivemos que ...sabe dar um jeito de fazer com que ninguem mais soubesse.nem sua filha...
-ela tinha meses.
-ninguem poderia saber.sua irmã esta conosco,seu sobrinho...tem pouco tempo de vida,mas o poupamos para nao dar na telha.seu ex,esta sedado em uma sala.e depois dessa conversa,voce nao lembrara mais de nada e nao podera falar mais nada...nunca mais.
-matou minha filha por isso...?
-matei por que o nome dela estava incluso na lista que seu marido a fizera.
-como a matou?
-sabiamos a hora que chegava,a hora que saia,sabiamos tudo sobre voces.nessa noite,conseguimos entrar na casa,no quarto de karem.a dopamos e a tiramos do quarto.colocamo-na numa van e aplicamos a vacina...esperavamos que algum dia encontrariamos um corpo resistente capaz a sobreviver com tudo.vimos que nao dera certo e abandonamos o corpo...logo,bati na sua casa.
alice estava estatica.os olhos debulhando em lagrimas
-a unica saida era trazer voce para o nosso lado,mas percebemos que estava agindo sozinha omitindo muita coisa.-disse pegando uma seringa e destampando a cartilagem do fio neutro-sinto muito...
um alarme estridente começou a tocar
ele apoiou a seringa no mesmo lugar de origem e tampou a cartilagem incolor.
-volto num minuto-disse abrindo a porta
alice abaixou a cabeça e ouviu 3 disparos.
 

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